terça-feira, 11 de dezembro de 2012

UFC DO CRISTÃO



“Evitem as controvérsias tolas e inúteis, pois você sabe que acabam em brigas. Ao servo do Senhor não convém brigar, mas, sim, ser amável para com todos,  apto para ensinar, paciente.”
2 Timóteo 2:23-24


Calma, não vou polemizar falando de UFC nas igrejas como forma de evangelismo, pelo contrário, quero falar é das polêmicas no meio do povo seguidor de CRISTO.

Navegando na imensidão da internet, redes sociais, fóruns e afins, não é difícil encontrar evangélicos que gostam de polemizar qualquer assunto. Parece que tudo o que acontece no mundo deve, obrigatoriamente, ter a opinião desses “incendiadores”.  E quando eu digo qualquer assunto, é qualquer assunto mesmo! Desde a gravidez de uma atriz até o casamento gay. Incrível!

O mais interessante é que com a desculpa de estarem protegendo a “pureza” do Evangelho, atacam, ferem, provocam tristeza, dor, raiva e muitas vezes afastam as pessoas de Cristo, pois ao invés de ensinar a Palavra de Deus, julgam a todos sem medirem palavras ou ofensas.

Creio que o conselho de Paulo é muito útil para todos nós que temos a internet como ferramenta de comunicação. Que possamos evitar controvérsias tolas e inúteis, que no fundo, como diz o versículo, SABEMOS que vão acabar em brigas. E numa briga sempre alguém sai ferido. Que possamos assumir o papel de um servo do Senhor, que é estar sempre apto a ENSINAR.  Nesse processo de ensinar é necessário amor, para que possamos compreender o outro, e paciência, para que não sejamos ansiosos e apressados no ensino.

Enfim, que nós, CRISTÃOS, sejamos  PACIFICADORES , pois é PAZ que habita em nós.

Pr. Junio Oliveira

terça-feira, 30 de outubro de 2012

A Biblia de segunda-feira




Gosto muito e admiro aqueles que sabem contar histórias. Um dos grandes mestres nessa arte de narrar fatos é Jesus. Fico admirado quando leio os evangelhos e observo a facilidade que possuía para explicar o antigo testamento para todo o tipo de público, de maneira natural, objetiva, que trazia para dentro do cotidiano das pessoas as palavras de Moises, as histórias dos heróis da Fé, as leis, e assim respondia os anseios do povo e alimentava a multidão com ensinamentos práticos.
Já ouvi vários sermões. Alguns cansativos, outros dinâmicos, engraçados, porém, poucos respondiam os dilemas da segunda-feira. Muitos falavam de coisas abstratas, como fé, amor, bondade, mansidão, arrependimento, salvação, vida eterna, mas: Como usar tudo isso na prática, na segunda-feira, após o culto de domingo?
Jesus falava sobre ansiedade usando os lírios do campo e as aves do céu, e assim, explicava a respeito do cuidado de Deus para conosco. Ele também ensinou sobre o evangelismo usando sementes e semeador... Sim, o povo entendia o que ele estava falando. E como temos transmitidos a mensagem do evangelho às pessoas? Será que os hinos que cantamos são de fácil entendimento para o não cristão? Será que é fácil para aqueles que nunca leram a bíblia, chegar a uma igreja e entender quando cantamos: “Jeová é o teu cavaleiro, que cavalga para vencer”... Ou “move as águas Senhor, move as águas”... Ou ainda, “se diante de mim, não se abrir o mar, Deus faz me fazer andar sobre as águas...”? Será que entendem quando falamos: “Entregue sua vida a Jesus, ficar em espírito de oração, vigiar, levita, unção, vaso ou “tá amarrado””? Será que temos sido claros no que ensinamos?
Enfim, será que ao sair do culto no domingo aqueles que ouviram a mensagem da Bíblia, pregada por nós, entenderam e saberão como aplicar o que foi ensinado na segunda-feira, no trabalho, na escola, nos relacionamentos com vizinhos e familiares? Que nós, ministros do evangelho, possamos nos comprometer estudar e meditar na Palavra de Deus, a fim de entendê-la de tal forma que ensiná-la será simplesmente conversar sobre o cotidiano, aplicando suas verdades não somente no domingo, mas durante toda a semana. Que o abstrato entre em nosso coração de tal forma, que a verdade bíblica torne- se concreta em nossa vida.
Pr.Junio Oliveira

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O DIA DA TROCA



Após avisar seus discípulos a respeito de sua morte e ressureição e repreender o apostolo Pedro por tentar impedi-lo de cumprir o seu chamado, Jesus então ensina sobre o processo de viver a vida cristã: Negar a si mesmo, tomar a sua cruz e segui-LO.
Posteriormente, a pergunta é: “De que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma, e o que o homem poderá dar em troca de sua alma? (Mateus 26:16b)”.
Ao ler essa última frase, fiquei pensando sobre essa pergunta: “O que o homem poderá dar em troca de sua alma?”.
Neste mundo corrido, e concorrido, somos pressionados todos os dias. Ser o melhor esposo, o pai mais responsável e divertido, o aluno mais destacado, o filho mais obediente, o funcionário exemplar, sem contar ainda a cobrança que nós mesmo criamos como, por exemplo, ser alguém bem sucedido, ter o carro x, o celular y, morar na melhor casa, enfim, são inúmeras situações que nos cercam no cotidiano. E, preocupados em responder essas demandas, assumimos compromissos e estabelecemos metas pessoais que consomem cada segundo do nosso dia e após uma longa jornada de trabalho, chegamos em casa cansados, estressados e totalmente imersos em planos para o dia seguinte.
Nosso relacionamento com Deus resume-se em algumas frases de espanto como: Ai meu Deus, Deus me livre e Deus me ajude. Talvez também haja uma breve lembrança ao deitar-se ou ainda um pedido de proteção antes de sair para mais um dia exaustivo de trabalho. Entregamos nossa vida à nossa rotina e viramos escravos de nossas necessidades pessoais (e por que não, ministeriais) e assim, sobrevivemos todos os dias.
E nesse turbilhão de responsabilidade, posso afirmar, trocamos nossa alma por coisas passageiras. Sim, ao fazer um paralelo com a vida cristã ensinada na Bíblia, vejo que devido às ocupações diárias e a necessidade de responder aos pedidos da sociedade na qual estamos inseridos, estamos longe do chamado de Cristo e de seguir seus exemplos.
Enquanto ele diz que o fardo d’Ele é leve e suave, abraçamos o peso de buscar o reconhecimento perante os outros e também nos pressionamos para atingirmos as metas que estabelecemos. Jesus ensina a confiar e crer que Deus cuida e sustenta cada um dos seus filhos, por isso, não devemos nos preocupar ou ficar ansiosos por coisa alguma. Mas, preferimos passar noites em claro, buscando alternativas para quitar nossas dívidas, que, diga-se de passagem, em muitas ocasiões poderiam ter sido evitadas.
E então, qual o segredo para vivermos neste mundo e ainda assim não perdemos nossa alma?
Resposta:
Entregue-a para o único cuidador de almas que conheço: JESUS. Relacione-se com Ele. Reserve um momento para falar com Cristo sobre suas dores, sonhos, alegrias, metas. Medite na Bíblia, leia os evangelhos, aprenda com o GRANDE MESTRE. Descanse n’Ele. Curta sua família. Aproveite as bênçãos de Deus.
Que hoje seja O DIA DA TROCA, e que possamos perder nossa vida por amor a Ele e para Ele, até que em nosso coração tenhamos a certeza de que: “Eu vivo, mas  não sou eu quem vive, é Cristo que vive em mim” (Gálatas 2,20).

Pr. Junio Oliveira

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Estamos perdoados...e ponto!

Hoje o assunto é perdão. Mas não é qualquer tipo de perdão. O post de hoje é sobre o PERDÃO DE DEUS. O transformador, misericordioso e incrível perdão divino.Para ser mais objetivo, vou falar sobre como aceitamos, ou não, esse perdão.

Quando pecamos, reconhecemos e pedimos perdão Deus nos perdoa.Ponto.Não sou eu o autor dessa "teoria", isso está em 1 João 1:8-9! Deus disse isso, pra mim e pra você!

Porém, receber o perdão de Deus é mais fácil que aceitá-lo de fato.
Porque mesmo depois de orar e pedir perdão nos sentimos "sujos" e longe de Deus?
Porque nosso coração fica com mais duvida do que com certeza se fomos ou não perdoados?
Qual a evidencia desse perdão?

A resposta é: A prova desse perdão é a Bíblia. Sim, a Palavra de Deus, ela afirma que se confessar meus pecados serei perdoado! Isso basta! A PALAVRA DE DEUS BASTA!!!!!

Quanto Jesus foi tentado no deserto, após seu batismo, o diabo questionou sua identidade de FILHO DE DEUS, e além disso, pediu uma "prova" : Jesus deveria transformar pedra em pães. A resposta de Cristo foi:" _Não só de pão viverá o homem, mas de TODA palavra que sai da boca de Deus."(Mt 4)

E Jesus tinha um motivo especial para essa resposta.O próprio Deus tinha dito a ele, logo após seu batismo:
"_ Esse é o meu filho amado, em que tenho prazer."(Mt 3)

Firmado nessa palavra, Jesus não se rendeu a provocação do inimigo e mostrou que,quando  Deus fala  e confiamos de todo o coração, torna-se desnecessário qualquer prova externa, tendo em vista que, o maior efeito do perdão é no mais profundo de nossa alma.

Que a cada manhã, a cada pedido de perdão, possamos ter em nosso coração as palavras de Paulo em Romanos :
“Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus.”

E assim, vivermos a liberdade e o perdão de Deus todos os dias, em paz!


Pr. Junio Oliveira


domingo, 7 de outubro de 2012

Eu prometo


 ”Assim, quando você fizer uma promessa a Deus, cumpra logo essa promessa.Ele não gosta de tolos; portanto, faça o que prometeu.
É melhor não prometer nada do que fazer uma promessa e não cumprir”
                                                                                                     Eclesiastes 5:4,5

Vivemos em mundo movido a negociações e trocas. Tudo tem seu preço. Desde pequenos somos ensinados que para termos algo, precisamos entregar algo. Para ter o presente de natal, temos que ser bons filhos. Se quisermos comer doce, conseguiremos o “mimo” somente depois de devorar todas as verduras e legumes no almoço. E toda essa cultura de barganha nos segue ou nos persegue durante toda a vida. E essa atividade de trocas é constante. Ocorre quando comprarmos um pãozinho, e entregamos nossas moedinhas por alimentos matutinos e também ocorre quando pagamos a passagem para que o ônibus nos leve até nosso local de trabalho.
Ao ler Eclesiastes capitulo 5, principalmente os versos 4 e 5, fiquei imaginando quanta vezes tentei, sem perceber, propor trocas à Deus. Faço promessas, muitas vezes, loucas e que estão acima do meu poder de cumpri-las, em troca de bênçãos ou livramentos. Depois que consigo o que buscava, simplesmente apago da memória o que prometi, como se nunca tivesse dito.
Há ainda aquelas promessas tipo “cheque calção”, eu entrego a promessa antes de Deus me dar a tal benção que preciso... Mas geralmente, no meio do caminho quebro a promessa ou esqueço que prometi... Mas ainda assim, conto com a misericórdia de Deus para ser atendido.
Coloco as frases aqui em primeira pessoa, para que você entenda que isso ocorre comigo, assim como, certamente, em algumas situações ocorre com você.
O conselho que Salomão é o mesmo de Jesus: Viver um dia de cada vez.
Que possamos viver nossa vida com a fidelidade a Deus diariamente. Sem necessidade de trocas e promessas. Confiando sempre que Ele sabe do que precisamos. Que nosso coração esteja sempre disposto a amar a Cristo e a obedecê-LO.
Chega de promessas vãs e interesseiras. Chega de falar muito e fazer pouco.
E que eu e você possamos entender o que Cristo disse em Mateus 12:7, “...Misericórdia quero e não sacrifícios...” pois o preço já foi pago na Cruz...o que passar disso é barganha.

Pr. Junio Oliveira

domingo, 23 de setembro de 2012

JESUS ERA RUIM DE MARKETING!



Alguém me escreveu dizendo que não entende por que Jesus agiu como agiu, ao invés de fazer como César ou Alexandre, o Grande.

A ele e a tantos quantos pensam a mesma coisa, digo o seguinte:

Jesus veio para salvar o mundo, e, contudo, não fez nada igual aos que se oferecem como salvadores dos homens.

Já se disse demais [embora valha a pena repetir] que Ele não escreveu sequer um livro, não erigiu um pilar, por mais fajuto que fosse; não mudou para Roma e nem para Atenas ou mesmo para Jerusalém; não aceitou a oferta dos gregos de ir viver entre eles; não buscou impressionar os filósofos gregos ou os senadores romanos; e nem tampouco sistematizou um ensino para ser decorado ou aprendido; e, para completar a serie de “insensatezes”, ainda escolheu andar com gente que não formava opinião, não era conhecida, não tinha berço, e não agia no meio político ou religioso. Ele fez como o Pai: Do que estava sem forma e vazio Ele iniciou o reino!

Além disso, Ele não gerou filhos e nem deixou herdeiros carnais de nada. Não criou amuletos com pedaços de suas roupas ou utensílios de uso pessoal [toda essa história de Graal e relíquias santas é paganismo comercial brabo feito em nome de Jesus], não “marcou lugares santos” e nem estabeleceu “peregrinações sagradas”, como ir à Jerusalém, à Cafarnaum, e muito menos a qualquer outro lugar santo ou “Meca”.

Também não inventou “uma parte profunda” de Seu ensino apenas reservado aos Entendidos e Autoridades. Não venerou nada. Não se vinculou à coisa alguma, nem mesmo ao Templo de Jerusalém, ao qual derrubou com palavras proféticas.

Chocante também é o fato Dele não se poupar em nada. Cansado, então cansado. Com sede, então com sede. Ameaçado, então cauteloso. Descrido, então muda de lugar. Amado, mostra amor, mas não fica seqüestrado pelo amor de ninguém. Desperdiça oportunidades de ouro. Joga fora o que ninguém jogava. Insurge-se contra aquilo que ninguém se levantava em oposição. Provoca a morte com vida até ressuscitar.

Ressuscitar. Sim! Mas para quê? Se as testemunhas não eram criveis. Até óvnis têm testemunhos mais criveis do ponto de vista do que se julga um testemunho respeitável. E além de tudo Ele só aparece para quem crê, e não faz nenhuma aparição ante seus inimigos, no Sinédrio de Jerusalém, por exemplo. Até para ressuscitar Ele trabalha contra Ele mesmo, do ponto de vista de “estratégia de ressurreição”.

Sim! Jesus não fez nada concreto. Tudo Nele era abstrato, até quando era concreto. Tudo tinha que ser apreendido com o coração, e não apenas aprendido com a mente. Um dia depois do milagre da multiplicação de pães e peixes, todo o resultado do milagre já havia sido digerido e evacuado. Ninguém foi por Ele instruído a guardar amostra dos pães e peixes, nem tampouco pediu Ele que se guardasse um tonel de vinho de Cana.

Jesus era do tipo que jamais chegaria à Betânia e diria: “Foi aqui que ressuscitei Lázaro!”

Sim! Ele não tem histórias de Si mesmo para contar. O presente é a História para Jesus. Suas histórias não são passadas, são todas presentes. Suas histórias são as Suas palavras de vida e poder enquanto...

Ora, eu poderia ficar escrevendo aqui para sempre sobre o assunto [aliás, tenho três livros que lidam com essas questões de modo amplo e extenso]; no entanto, o que me interessa é apenas afirmar que assim como Jesus tratou a vida e a História, do mesmo modo Ele espera que nós o façamos, até quando estivermos exaltando o Seu nome ou pregando a Sua Palavra; e, sobretudo, no vivendo da vida.

Ou quem nos fez pensar que Jesus era assim apenas porque Ele tinha que ser assim? — Mas que nós, que não somos Ele [e que temos a tarefa de propagandeá-LO na terra], temos permissão para tratarmos Jesus em relação ao mundo de um modo diferente do que Ele tratou a Si mesmo? Sim! Quem nos convenceu de tal loucura?

O modo de vivermos e pregarmos o nome de Jesus no mundo é exatamente o mesmo com o qual Ele tratou a Si mesmo na experiência humana de Seu existir entre nós.  

Meu reino não é deste mundo!”

Afinal, quem é César? Quem é Alexandre?

Você deve a vida a qualquer um dos dois? Em que César ou Alexandre ajudam a sua vida hoje?

Assim, pergunto:

Você aceita desistir do que erro no qual foi criado na religião e passar a viver com os modos e motivações de Jesus?

Pense nisso!


Caio

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

FACEBOOK, MURO E VARAL


Junio Oliveira

A minha casa tem um muro e um varal. As pessoas passam na rua e conseguem ver o muro... sua cor, cartazes que alguém colocou ali (mesmo sem a minha permissão. Mas enfim, o muro está lá fora...então, está sujeito a isso), pichações... No muro da minha casa posso por recados, pendurar faixas, fazer o que eu quiser... Afinal, o muro é meu...
Converso com amigos encostado ao muro, do lado de fora da minha casa. Mas essas conversas são sobre assuntos sociais, futebol, festas, últimas noticias, dessa forma, quem quiser chegar e opinar, sempre será bem-vindo.
Mas as minhas conversas mais confidenciais, meus sonhos, ideais, assuntos familiares, chateações e tudo o que envolve meus sentimentos e minha vida pessoal e dos meus amigos, prefiro conversar do lado de dentro, atrás do muro, na segurança da minha casa. Em respeito ao outro e a todos os envolvidos na conversa. É mais pessoal.
A minha casa, como disse anteriormente, também tem um varal. Neste varal penduro minhas meias (às vezes furadas), calças surradas, bermudas, camisas desbotadas ou novas, roupas intimas... minhas toalhas...enfim, penduro neste varal coisas que certamente não penduraria no meu muro,  poderiam expor algo que não quero que outros vejam ( e nem há necessidade pra isso). Apenas quem eu permitir que entre além do portão poderá ver o que está no varal.
O Facebook tem um mural. Alguns confundem com varal. Sou fascinado com essa rede social, porém, fico surpreso ao ver como as pessoas se expõem, se encorajam, e ofendem umas as outras nessa ferramenta do Face.
Alguns já não são capazes de conversar pessoalmente e resolver as coisas frente a frente. Preferem usar o Facebook e compartilhar com todo o planeta sua insatisfação com alguém, com alguma coisa ou instituição. Outros colocam desde coisas banais como: “Arrotei”, até coisas confidenciais, intimas. Além de causar uma exposição desnecessária, facilita a ação de crimes como sequestro relâmpago!
Prefiro usar o mural do Facebook como um mural, não como um varal. Prefiro conversar com as pessoas pessoalmente. Prefiro falar a mandar recado.
Que você pense muito a partir de hoje na maneira que está entregando sua vida e sua intimidade aos outros por meio do Facebook.
Como disse Jesus, “não jogue pérolas aos outros”, eles não saberão valorizar.


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Dinheiro, o privilégio de dar é maior que o de receber


O dinheiro é um bom servo, mas um péssimo patrão. Quando o dinheiro está sob nosso controle, ele é uma bênção; quando nos controla, é uma maldição. Muitas pessoas, dominadas pela ganância, casam-se, divorciam-se, matam e morrem por causa do dinheiro. O problema não é ter dinheiro, mas o dinheiro nos ter. Não é possuí-lo, mas ser possuído por ele.
Vamos tratar sobre a contribuição cristã, a decisão de fazer do dinheiro um instrumento de bênção para os outros, em vez de fazer dele um instrumento para explorar os outros.
Antes de tratar do tema contribuição cristã, precisamos entender o contexto. No governo do imperador romano Cláudio, houve um período de grande fome em todo o mundo, fato esse profetizado por Ágabo (At 11.27,28). Nesse mesmo tempo os judeus que moravam em Roma foram expulsos (At 18.2) e uma pobreza assoladora atingiu os cristãos da Judeia. Os discípulos de Cristo em Antioquia, conforme as suas posses, enviaram socorro aos irmãos que moravam na Judeia por intermédio de Barnabé e Saulo (At 11.29,30). O apóstolo Paulo, ao ser enviado aos gentios, assumiu o compromisso de não se esquecer dos pobres, o que efetivamente esforçou-se por cumprir (Gl 2.9,10).
Durante suas viagens missionárias nas províncias da Macedônia, Acaia e Ásia Menor, o apóstolo esforçou-se para levantar uma oferta especial destinada aos pobres da Judeia (1Co 16.11-14; 2Co 8.1-24; 2Co 9.1-15). Deu testemunho à igreja de Roma acerca dessa oferta levantada pelos irmãos da Macedônia e Acaia destinada aos pobres dentre os santos que viviam em Jerusalém (Rm 15.27). Não só levantou essa oferta entre as igrejas gentílicas, como a entregou com fidelidade (At 24.16-18). O volume dessa oferta deve ter sido grande, uma vez que o próprio rei Félix esperava receber algum dinheiro de Paulo (At 24.25,26).
A contribuição cristã é uma prática bíblica, legítima e contemporânea. O homem é julgado pelo seu dinheiro tanto no reino deste mundo quanto no reino dos céus. O mundo pergunta: Quanto este indivíduo possui? Cristo pergunta: Como este homem usa o que tem? O mundo pensa, sobretudo, em ganhar dinheiro; Cristo fala da forma de dá-lo. E quando um homem doa, o mundo ainda pergunta: Quanto doou? Cristo pergunta: Como doou? O mundo leva em conta o dinheiro e sua quantidade; Cristo leva em conta o homem e os seus motivos. Nós perguntamos quanto um indivíduo doa. Cristo pergunta o que lhe resta. Nós olhamos a oferta. Cristo pergunta se a oferta foi um sacrifício.
Com respeito à contribuição cristã, há dois extremos que devem ser evitados: Em primeiro lugar, ocultar o tema. Há igrejas que jamais falam sobre dinheiro com medo de escandalizar as pessoas. Há aqueles que ainda hoje pensam que dinheiro é um tema indigno de ser tratado na igreja. O apóstolo Paulo não pensava assim. Ele, na verdade, assumiu o compromisso em seu apostolado de jamais esquecer-se dos pobres (Gl 2.10). Agora, está cumprindo sua promessa, fazendo um grande levantamento de ofertas para os pobres da Judeia.
Em segundo lugar, desvirtuar o tema. Há ainda o grande perigo de pedir dinheiro com motivações erradas e para finalidades duvidosas. Há muitos pregadores inescrupulosos que usam de artifícios mentirosos para arrancar dinheiro dos incautos a fim de abastecer-se. Há igrejas que usam métodos heterodoxos e escusos para fazer o levantamento de gordas ofertas destinadas não à existência dos necessitados, mas ao enriquecimento de obreiros fraudulentos. Paulo aborda vários princípios que devem reger a contribuição cristã.
A contribuição cristã é uma graça de Deus concedida à igreja
“Também, irmãos, vos fazendo conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da Macedônia” (2Co 8.1). Paulo ensinou a igreja que contribuir é um ato de graça. Ele usou nove palavras diferentes para referir-se à oferta, mas a que emprega com mais frequência é graça.
Paulo dá testemunho à igreja de Corinto sobre a graça da contribuição que Deus concedeu às igrejas da Macedônia (Filipos, Tessalônica e Bereia). O propósito do apóstolo é estimular a igreja de Corinto que vivia numa região rica a crescer também nessa graça, uma vez que a generosidade dos macedônios, que viviam numa região pobre, era uma expressão da graça de Deus em suas vidas.
O apóstolo Paulo usa seis vezes a palavra graça em relação ao ato de contribuir (2Co 8.1,4,6,9,19; 9.14). A graça é um favor divino contrário ao merecimento humano. A graça de Deus é sua compaixão pelos que são indignos. Sua graça é maravilhosamente gratuita. Sempre é concedida sem levar em contra o mérito. Deus dedica sua vida a dar, e tem deleite em dar.
A contribuição, portanto, não é um favor que fazemos aos necessitados, mas um favor imerecido que Deus faz a nós. A graça é a força, o poder, a energia da vida cristã, como ela age em nós por intermédio do Espírito Santo. A graça ama e se regozija em dar e oferecer. Se temos graça de Deus em nós, ela se mostrará no que oferecemos aos outros. E em tudo o que dermos, devemos fazê-lo estando conscientes que é a graça de Deus que opera em nós.
A graça da contribuição é a atividade inspirada pela graça de Deus que nos leva a dar. Paulo sabia, também, que essa coleta levantada para os pobres da Judeia era uma dívida que os gentios tinham para com os judeus (Rm 15.27) e um fruto de sua vida cristã (Rm 15.28).
A igreja de Corinto havia assumido o compromisso de participar dessa oferta (1Co 16.1-4), mas embora manifestasse progresso em outras áreas (2Co 8.7) era lerda na prática dessa graça. Podemos ser zelosos em outras áreas da vida cristã e ser negligentes na área da generosidade. Podemos ser zelosos da doutrina, mas termos um coração insensível para socorrer os necessitados. A igreja de Corinto estava aparelhada de várias graças, mas estacionara no exercício da graça da contribuição.
A contribuição cristã é paradoxal em sua ação
Os crentes da Macedônia enfrentavam tribulação e pobreza. Eram perseguidos pelas pessoas e oprimidos pelas circunstâncias. Eram pressionados pela falta de quietude e pela falta de dinheiro. Essas duas situações adversas, entretanto, não os impediram de contribuir com generosidade e alegria (2Co 8.2).
Sob perseguições e na pobreza, a graça produziu na Macedônia “duas das mais adoráveis flores do caráter cristão: a alegria e a generosidade”. Dois paradoxos são aqui ventilados por Paulo:
Em primeiro lugar, tribulação versus alegria. “Porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria” (2Co 8.2). Os macedônios tinham muitas aflições. Eles foram implacavelmente perseguidos (At 16.20; Fp 1.28,29; 1Ts 1.6; 2.14), mas isso não impediu que eles contribuíssem com generosidade. Longe de capitularem à tristeza, a murmuração, a amargura, por causa da tribulação, os crentes macedônios exultavam com abundante alegria. A reação deles foi transcendental.
Muitas vezes, quando passamos por tribulações, perdemos a alegria e nos encolhemos pensando apenas em nós mesmos. Os macedônios mostraram que a alegria do crente não é apenas presença de coisas boas nem apenas ausência de coisas ruins. Nossa alegria não vem de fora, mas de dentro. Sua fonte não está nas circunstâncias, mas em Cristo.
Em segundo lugar, profunda pobreza versus grande riqueza: “[...] e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade” (2Co 8.2b). Os macedônios não ofertaram porque eram ricos, mas apesar de serem pobres. Eles eram pobres, mas enriqueciam a muitos; nada tinham, mas possuíam tudo (2Co 6.10). Não deram do que lhe sobejava, mas apesar do que lhes faltava. A extrema pobreza deles os impulsionou a serem ricos de generosidade. Eram generosos embora fossem também necessitados.
A expressão “profunda pobreza” significa “miséria absoluta” e descreve um mendigo que não tem coisa alguma, nem mesmo a esperança de receber algo. Embora a área da Macedônia, que incluía Filipos, Tessalônica e Bereia, fosse rica, os romanos haviam tomado posse das minas de ouro e prata, e controlavam o país, deixando-o pobre e sem união política.
O argumento de Paulo é que quando experimentamos a graça de Deus em nossa vida, não usamos as circunstancias difíceis como desculpa para deixar de contribuir.
A contribuição cristã é transcendente em sua oferta
Para encorajar os crentes de Corinto a crescerem na graça da contribuição, Paulo aborda dois exemplos de contribuição transcendente: a) O exemplo da doação humana, retratada na oferta sacrificial dos macedônios (2 Co 8.3-5) e b) o exemplo da doação de Cristo, fazendo-se pobre para nos fazer ricos (2Co 8.9). O exemplo da contribuição dos macedônios foi transcendente em três aspectos:
Em primeiro lugar, na disposição voluntária de dar além do esperado. “Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostram voluntários.” (2Co 8.3). Os macedônios não deram apenas proporcionalmente, mas doaram acima de suas posses. Fizeram uma oferta sacrificial. É digno do destaque que eles contribuíram sacrificialmente num contexto de tribulação e pobreza. A oferta deles foi de fé, pois deram além de sua capacidade. Geralmente, os que mais contribuem não são os que mais têm, mas os que mais amam e os que mais confiam no Senhor. De um coração generoso sempre parte uma oferta sacrificial (1 Jo 3.16-18).
Em segundo lugar, na disposição de dar mesmo quando não é solicitado. “Pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos.” (2 Co 8.4). Paulo usa nesse versículo três palavras magníficas: charis (graça), koinonia (participarem) e diakonia (assistência). A contribuição financeira era entendida como sendo um ministério cristão.
Os macedônios não contribuíram em resposta aos apelos humanos, mas como resultado da graça de Deus que lhes fora concedida. Não foi Paulo quem lhes rogou para contribuírem a favor dos pobres da Judéia; foram eles que rogaram a Paulo o privilégio de fazê-lo. Não foi iniciativa de Paulo pedir dinheiro aos macedônios para os pobres da Judéia, foi iniciativa dos macedônios oferecerem dinheiro a Paulo para assistirem os santos da Judéia. Os cristãos da Macedônia entenderam a verdade das palavras de Jesus: “Mais bem-aventurado é dar que receber.” (At 20.35).
Na vida cristã existem três motivações: 1) Você precisa fazer – é a lei; 2) Você deve fazer – é a responsabilidade moral; 3) Você quer fazer – é a graça.
Maria, irmã de Marta, ofertou com alegria ao Senhor o que tinha de melhor. Ofertou com espontaneidade, com prodigalidade e com mais santa e pura das motivações (Jo 12.1-3). O bom samaritano deu o melhor que tinha para alguém a quem nem mesmo conhecia. A graça nos liberta não apenas do pecado, mas também de nós mesmos. A graça de Deus abre nosso coração e nossa mão.
Em terceiro lugar, na disposição de dar a própria vida e não apenas dinheiro. “E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também se deram a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus.” (2 Co 8.5). Os macedônios não deram apenas uma prova de sua generosidade só existe quando há a entrega do próprio eu. Precisamos investir não apenas dinheiro, mas também vida. Precisamos dar não apenas nossos recursos, mas também nos mesmos.
Concordo com Jim Elliot, o mártir do cristianismo entre os índios do Equador: “Não é tolo aquele que dá o que não pode reter para ganhar o que não pode perder.” Quando perguntaram ao missionário Charles Studd, que deixara as glórias do mundo esportivo na Inglaterra para ser missionário na China, se não estava fazendo um sacrifício grande demais, ele respondeu: “Se Jesus Cristo é Deus e ele deu sua vida por mim, não há sacrifício tão grande que eu possa fazer por amor a ele”.
Os macedônios se deram ao Senhor e ao apóstolo Paulo antes de ofertarem aos santos da Judéia. Quando o nosso coração se abre, o nosso bolso se abre também. Antes de trazermos nossas ofertas, precisamos oferecer a nossa vida.
A contribuição cristã é progressiva em sua prática
Destacamos alguns pontos importantes. Em primeiro lugar, um bom começo não é garantia de progresso na contribuição: “O que nos levou a recomendar a Tito que, como começou, assim também complete esta graça entre vós” (2Co 8.6). Não somos o que prometemos, somos o que fazemos. Há uma grande diferença entre prometer e cumprir.
A igreja de Corinto manifestara um bom começo na área da contribuição, mas depois retrocedeu. Tito lhes é enviado para despertá-los para o crescimento também nessa graça. Não era suficiente apenas a boa intenção. As vitórias do passado não são suficientes para nos conduzir em triunfo no presente.
Em segundo lugar, progresso em outras áreas da vida cristã não é garantia de crescimento na generosidade: “Como, porém, em tudo, manifestais superabundância, tanto na fé e na palavra como no saber, e em todo cuidado, e em nosso amor para convosco, assim também abundeis nesta graça” (2Co 8.7).
A igreja de Corinto teve um expressivo progresso espiritual depois das exortações feitas pelo apóstolo Paulo na primeira carta. A igreja demonstrou progresso em quatro áreas: 1) Ela era ortodoxa – abundava em fé; 2) era evangelística – abundava em palavra; 3) era estudiosa – abundava em ciência; 4) era bem organizada – abundava em cuidado. Mas havia uma deficiência na igreja. Ela não estava crescendo na graça da generosidade, a graça da contribuição. Ainda hoje encontramos crentes cheios de fé, hábeis na Palavra, cultos e diligentes. Mas na contribuição são nulos.
Em terceiro lugar, não se assiste aos necessitados apenas com boas intenções. No ano anterior, os crentes de Corinto tinham iniciado não só a prática da contribuição como também o desejo sincero de prosseguir nessa graça (2Co 8.10). A prática tinha precedido o querer. Porém, agora por lhes faltar o querer, a prática estava inativa. Paulo, então, os encorajava a não ficarem apenas nas boas intenções, mas avançarem para uma prática efetiva. Não se assiste aos santos com boas intenções.
O apóstolo ainda escreve: “Completai, agora, a obra começada, para que, assim como revelastes prontidão no querer, assim a levais a termo, segundo as vossas posses.” (2Co 8.11).
A contribuição cristã não é resultado da pressão dos homens, mas do exemplo de Cristo
Há igrejas que estão desengavetando as indulgências da Idade Média e vendendo as bênçãos de Deus, cobrando taxas abusivas por seus serviços. Há igrejas que levantam dinheiro apenas para enriquecerem, lançando mão de metodologias opressivas. A igreja não pode imitar o mundo. Este enriquece tirando dos outros; o cristão enriquece doando aos outros. A contribuição cristã não deve ser compulsória. Não devemos contribuir por pressão psicológica. Contribuição cristã não é uma espécie de barganha com Deus. Paulo destaca duas motivações legítimas para a contribuição cristã:
Em primeiro lugar, a contribuição deve ser motivada pelo amor ao próximo. Ele diz que devemos contribuir não por constrangimento, mas espontaneamente, não com tristeza, mas com alegria, porque Deus ama a quem dá com alegria. E ainda diz: “Não vos falo na forma de mandamento…” (2Co 8.8a).
A motivação da generosidade da contribuição é o amor. Paulo prossegue: “[...] mas, para provar, pela diligencia de outros, a sinceridade do vosso amor.” (2Co 8.8b). Sem amor até mesmo nossas doações mais expressivas são pura hipocrisia. A natureza humana acaricia a hipocrisia, as motivações impróprias, a pretensão e a contribuição para ser vista pelos homens.
A mordomia cristã não é resultado da legislação eclesiástica, nem um esquema para arrancar o dinheiro dos homens. É a consequência natural de uma experiência com Deus, a reação natural do coração que foi tocado pelo Espírito Santo.
O apóstolo Paulo disse que podemos dar todos os nossos bens aos pobres, mas se isso não foi motivado pelo amor, não terá nenhum valor (1Co 13.3).[
Em segundo lugar, a contribuição é resultado do exemplo de Cristo. O apóstolo Paulo escreve: “Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos” (2Co 8.9).
Cristo foi o maior exemplo de generosidade. Graça por graça. Damos dinheiro? Cristo deu a sua vida! Damos bens materiais? Ele nos deu a vida eterna. Sendo rico se fez pobre para nos fazer ricos. Esvaziou-se, deixando as glórias excelsas do céu para se fazer carne e habitar entre nós. Ele nasceu numa cidade pobre, numa família pobre e viveu como um homem pobre que não tinha onde reclinar a cabeça.
Jesus nasceu numa manjedoura, cresceu numa carpintaria e morreu numa cruz. Ele constitui para nós o exemplo máximo de generosidade. Se Cristo deu tudo por nós, inclusive a própria vida, para nos fazer ricos da sua graça; devemos, igualmente, oferecer nossa vida e nossos bens numa expressão de terna generosidade.
A contribuição cristã é proporcional na sua expressão
A contribuição cristã deve estar de acordo com a prosperidade (1Co 16.2) e segundo as posses (2Co 8.11). Não dá liberalmente quem não oferta proporcionalmente. Não dá com alegria quem não dá proporcionalmente. A proporção é a prova da sinceridade. Uma condição decorre da outra. Deus é o juiz. Jesus elogiou a pequena oferta da viúva pobre, dizendo que ela havia sido maior que a dos demais ofertantes. Os outros deram sobras; a oferta da viúva era sacrificial. Duas verdades devem ser destacadas aqui sobre a proporcionalidade da oferta.
Em primeiro lugar, a contribuição proporcional deve ser vista como um privilégio e não como um peso. “Porque não é para que os outros tenham alívio, e vós, sobrecarga; mas para que haja igualdade” (2Co 8.13). Paulo propõe um privilégio e não um peso. Deve existir igualdade de bênçãos e igualdade de responsabilidades.
Não seria justo que só a Macedônia suportasse a despesa, como não seria conveniente que apenas ela desfrutasse da bênção de contribuir. Quando há proporcionalidade na oferta não há sobrecarga para ninguém. Quem muito recebe, muito pode dar. Quem pouco recebe, do pouco que tem ainda oferece uma oferta sacrificial. Devemos contribuir de acordo com a nossa renda para que Deus não torne a nossa renda de acordo com a nossa contribuição.
Em segundo lugar, a contribuição proporcional promove igualdade e não desequilíbrio. “Suprindo a vossa abundância, no presente, a falta daqueles, de modo que a abundância daqueles venha a suprir a vossa falta, e, assim, haja igualdade, como está escrito: “O que muito colheu não teve demais; e o que pouco, não teve falta” (2Co 8.14,15). Os bens que Deus nos dá não são para ser acumulados, mas distribuídos.
Não devemos desperdiçar o que Deus nos concede nem acumular bens egoisticamente. Os que quiseram armazenar e guardar o maná, logo descobriram que isso não seria possível, pois o alimento se deterioraria e cheiraria mal (Êx 16.20). A lição é clara: devemos guardar o que precisamos e compartilhar o que podemos. A semente que multiplicará não é a que comemos, mas a que semeamos.
Hoje, suprimos a necessidade de alguém. Amanhã esse alguém poderá suprir a nossa necessidade. A vida dá muitas voltas. O provedor de hoje pode ser o necessitado de amanhã e o necessitado de hoje pode ser o provedor de amanhã. O bem que semeamos hoje colheremos amanhã. O próprio campo onde semeamos hoje se tornará a lavoura frutuosa que nos alimentará amanhã.
A contribuição cristã deve ser marcada por honestidade em sua administração
É preciso ter coração puro e mãos limpas para lidar com dinheiro. Há muitos obreiros que são desqualificados no ministério porque não lidam com transparência na área financeira. Judas Iscariotes, embora discípulo de Cristo, era ladrão. Sua maneira desonesta de lidar com o dinheiro o levou a vender Jesus por míseras trinta moedas de prata. Paulo mostra a necessidade de administrar com honestidade os recursos arrecadados na igreja. Destacaremos cinco pontos importantes.
Em primeiro lugar, a fidelidade de Paulo à sua promessa. Paulo assumiu o compromisso de cuidar dos pobres (Gl 2.10) e agora, afirma que ministrava essa graça da contribuição às igrejas (2Co 8.19). Promessa feita, promessa cumprida. O maior teólogo do cristianismo não separava evangelização da assistência aos necessitados.
Em segundo lugar, o propósito de Paulo em arrecadar ofertas. “[...] para a glória do próprio Senhor e para mostrar a nossa boa vontade” (2Co 8.19). O fim principal das ofertas levantadas entre as igrejas gentílicas era a glória de Cristo. Quando os santos são assistidos, o Senhor da igreja é glorificado. O propósito de Paulo não era reter o dinheiro arrecadado em suas mãos, mas demonstrar sua disposição em servir os santos.
Em terceiro lugar, o cuidado preventivo de Paulo. O apóstolo prossegue, dizendo: “Evitando, assim, que alguém nos acuse em face desta generosa dádiva administrada por nós” (2Co 8.20).
O apóstolo Paulo é diligente em despertar a igreja para contribuir, mas também é cuidadoso na forma de arrecadar as ofertas e administrá-las. Ele não lidava sozinho com dinheiro. Era acompanhado por Tito (2Co 8.16,17) e por mais dois irmãos altamente conceituados nas igrejas (2Co 8.18,22,23).
Em quarto lugar, a honestidade de Paulo. “Pois o que nos preocupa é procedermos honestamente, não só perante o Senhor, como também diante dos homens” (2Co 8.21). Paulo é íntegro e também prudente. Ele cuida da sua piedade e também da sua reputação. Não apenas age com transparência diante de Deus, como também com lisura diante dos homens. Não deixava brecha para suspeitas nem dava motivos para acusações levianas.
Em quinto lugar, os elogios de Paulo. Paulo elogia seus companheiros de ministério, especialmente aqueles que militam com ele no levantamento e administração dessa oferta (2Co 8.16-18,22-24) e também elogia a igreja (2Co 8.24). Ele tinha o dom de ver o lado positivo das coisas e das pessoas. O apóstolo não somente pensava o bem acerca das pessoas, como tinha a coragem de dizer isso para elas. Além de aliviar tensões, construía pontes de amizade. Suas palavras eram aspergidas pelo óleo terapêutico do encorajamento.
::Pr. Hernandes Dias Lopes

terça-feira, 10 de julho de 2012

Amor



Oramos, jejuamos, falamos de Cristo... Dançamos, pulamos, damos risadas.
Comemoramos. Choramos.
Corremos. Cansamos.
Falamos.
Se tudo isso for feito sem amor, nada vale à pena.
Para que as coisas tenham sentido é necessário que sejam motivadas por amor.
As pessoas não precisam de gente egoísta, hipócrita, mesquinha, ciumenta, fingida, orgulhosa e que sempre esperam algo em troca. O mundo está carente de amor.
Amor de verdade. Amor de Cristo.
Amor que lança fora todo medo do preconceito, de tristezas, decepções e dor.
Amor que tem coragem de dar a vida sem esperar algo em troca, mas com a certeza que vale a pena.
Amor capaz de perdoar. De esperar. De se entregar.
Amor capar de pensar no outro. Abrir mão.
Amor investe tempo.
Amor que acredita na transformação. E que transforma.
Surpreende. Encanta. Assusta. Converte.
Que possamos aprender a pedir a DEUS que nos ensine a amar. Que nossos momentos de oração sejam movidos a clamor por amor ao próximo e não por carros, casas, dinheiro, saúde, roupas, alimento, fama, reconhecimento ... pois essas coisas passam, mas o amor sempre permanecerá.

1º Coríntios 13.

Pr. Junio Oliveira

sábado, 9 de junho de 2012

Salmo 118 - Versão 2012

Diga todos os dias:
Obrigado Deus, por que o Senhor é bom e me amará para sempre!
Diga isso entendendo qual o significado da bondade e do amor de Deus.
É pela bondade d’Ele que estamos vivos e por seu amor que estamos salvos para a eternidade.
Que todos que O conheçam digam: O seu amor dura para sempre!
Quando estou em lágrimas no meu quarto, sozinho, angustiado, me sentindo preso, clamei ao Senhor! E... Ele me ouviu e me deixou livre!
Ele está comigo, quando ando de skate, quando compro o pão pela manhã, na prova do vestibular, no pedido de namoro, nos planos de casar... Não temerei.
Ele me ajuda, a bater um prego ou vencer um câncer, em TUDO, ele me faz vencedor.
Alguns cheiram, se “picam”, se entregam ao sexo,  confiam no dinheiro, na família ou na fama, mas eu tenho certeza, É MELHOR BUSCAR REFÚGIO NO SENHOR!
As vezes os problemas ou algumas pessoas tentam me derrubar, mas eu sei, minha luta não é contra carne ou sangue e canto a Deus, sei que ele está ao meu lado, em tudo, me ajuda!
Sei que não vou morrer, pois tenho certeza da eternidade em Cristo. Sou um milagre!
Ele me ama, me corrige. Mas não me deixa ficar só.
O Senhor me responde sempre. Muitos rejeitam a Deus.
Eu não... Prefiro confiar n’Ele e me alegrar HOJE, pois Ele me deu este dia!
Alegro-me em Deus, confio n’Ele.
Ele é bom e seu AMOR dura para sempre!


Inspirado no Salmo 118


Pr. Junio

domingo, 3 de junho de 2012

FOTOS - 4º PAPO JOVEM -NOITE FELIZ -Com Ezequias Filho e DJ D'Lui e DJ Daia

4º PAPO JOVEM TIBAL


26/05/2012 - NOITE FELIZ


CLIQUE AQUI E CONFIRA AS FOTOS !!

Uma SUPER NOITE FELIZ !!!!
Assim podemos resumir o PAPO JOVEM de Maio. Ezequias Filho, DJ D'Lui e DJ Daia , Pr. Junio e toda Juventude TIBAL adoraram ao Senhor de maneira memorável.
Podemos sentir a diferença da alegria de Deus em cada um que esteve na 3º Igreja Batista . Em canta pulo, em cada passo, em cada palavra de adoração...como  o Senhor Jesus é tremendo e tem feito grandes coisas na vida de nossos adolescentes e jovens!

Agradeço ao GRANDE REI JESUS, pela oportunidade de viver estes momentos intensos em Sua presença.
Dia 07/06 tem muito mais!!!!!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

As orações


Era uma vez alguém que orava assim...

AH! Que bom que conheci a Cristo e agora sou santo, lavado e remido.
Que bom que não sou como aqueles que pecam e mal podem olhar para o céu.
Eu não sou igual um viciado, um homossexual, uma prostituta, um punk, uma mãe solteira, um pastor corrupto, um político ladrão, um assassino... Enfim, eu não sou igual a eles. Posso dizer que conservo minha vida limpa diante de Deus, leio a bíblia todos os dias, oro por esses pobres coitados que nem sabem que Jesus existe. Jejuo. Dou o dizimo. Enfim, sou um grande servo do Senhor.
Prego, porque sou obediente ao mandamento de Cristo. Aviso a todos que, se não tornarem-se como eu, cristão de verdade, irão todos para o inferno!
Entro nos prostíbulos e digo para àquelas mulheres que se não se converterem e abandonarem aquela vida, morrerão e passarão toda a eternidade no inferno. Falo mesmo. Essa é a verdade.
Encaro seriamente as pessoas que usam tatuagem, brincos e piercings, sei que DEUS há de condená-las por ter desprezado Seu conselho de permanecerem limpos.
Vou até aos hospitais e visito aqueles que estão com câncer de pulmão e os lembro do seu pecado . Falo a eles que agora estão vivendo a conseqüência do seu pecado. Que bom que não sou igual a eles e que já aceitei a Cristo...


Em outro lugar, outra pessoa orava assim...

Ah! Que bom que Cristo me conhece e lava a minha alma dos pecados. Sim, Ele me lava.( Salmo 51:2)
Não sou digno de levantar os olhos ao céu, mas Ele ergue minha cabeça e me encara com Sua misericórdia.
Eu, um viciado, um homossexual, uma prostituta, um punk, uma mãe solteira, um pastor corrupto, um político ladrão, um assassino, precisamos ardentemente da GRAÇA DE DEUS, pois todos nós pecamos. E não há escala de pecados diante de Deus. Todos têm o mesmo tamanho e nos afastam de Cristo.( Romanos 3:23)
Prego a palavra porque amo aqueles que não tiveram a oportunidade de conhecer a Cristo. Entro nos prostíbulos e compartilho do amor de Deus àquelas que nunca conheceram o amor de alguém. Falo a verdade: JESUS TE AMA e quer te presentear com uma nova vida.
Tenho irmãos, com tatuagens, brincos e piercings, que amam a Cristo loucamente e são poderosamente usados para abençoar outras pessoas. Deus não me colocou como juiz de ninguém. Não fui chamado para julgar e sim para amar. Há um só juiz : JESUS CRISTO – O JUSTO. (Tiago 4:12)
Vou até aos hospitais não para lembrar as pessoas que elas estão doentes, mas para apresentar Jesus, o medido dos médicos. Que bom que tenho essa consciência... Que bom que Cristo me ensinou que não sou nada sem Ele. Obrigado Senhor por Tua salvação.

(baseado em  Lucas 18-9-14)


"Propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: " Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: " Deus, sê propício a mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado" (Lc 18.9-14)


Qual tem sido a sua oração?


Pr. Junio  Oliveira

domingo, 27 de maio de 2012

Os “desigrejados”



Ao conversar com alguns jovens, vejo uma constante aversão à palavra igreja.
Muitos afirmar que crêem em Deus, adoram a Jesus, porem não suportam igreja, pois, segundo eles afirmam, é um instituição corrompida e autoritária. Geralmente os motivos para esse distanciamento são os constantes escândalos envolvendo lideres evangélicos, a intolerância doutrinária de algumas denominações e o mau testemunho de alguns cristãos.
Enfim, motivos não faltam para justificar o não envolvimento.
Mas, o que a Bíblia diz a respeito disso?
O salmista declara que é bom que os irmãos vivam e união ( Salmo 133).
Paulo declara que somos parte do corpo de Cristo (1 Coríntios 12:12-31).
Diante dessas duas passagens, podemos ter uma certeza: A salvação é individual, porém, o Cristianismo é coletivo.
É impossível, desenvolver uma vida cristã, sem relacionar-se com outros cristãos.
A comunidade cristã, ou igreja, é onde se reúnem pessoas que tem a consciência que são pecadores e que precisam diariamente da misericórdia e da graça de Deus.
Essa consciência do pecado faz com que essas pessoas  amem, se importem e procurem ajudar-se na caminhada diária, buscando a unidade da corpo de Cristo.
Concordo que em algumas igrejas essa compreensão de corpo ainda não está tão evidente, e concordo também que o comportamento de alguns cristãos muitas vezes não condiz com a vida de um seguidor de Jesus. Mas, não é certo usar esses fatos para justificar a minha falta de vontade de obedecer à palavra de Deus, no tocante ao relacionamento fraternal em comunidade.
Enfim, servir a Cristo em comunidade, nos dá a oportunidade de ajudar e sermos ajudados, de compartilhar e comemorar vitórias, de abraçar e sermos abraçados nos momentos difíceis, de louvarmos a Deus juntos e aprendermos juntos que somos um corpo, uma família.
Deus te abençoe.


Pr. Junio Oliveira.

sábado, 19 de maio de 2012

O segredo é a oração!

Loucos por Jesus de Joelhos
Vivemos em uma sociedade fútil onde aquilo que deveria nos impressionar nas pessoas não nos impressiona e aquilo que não deveria nos impressionar, nos impressiona.

Vejo que as pessoas quando se encontram com outras, observam qual é a aparência física, qual carro dirigem, com quem estão, quanto dinheiro tem, qual é o sobrenome. Mas quando me encontro com uma pessoa, o que mais me chama a atenção sobre ela, nunca são estas coisas externas, porque hoje o grande termômetro que mede a loucura de alguém por Jesus é a vida de oração desta pessoa.

Todas as vezes que encontro um servo ou uma serva de Deus a primeira ou até a única pergunta que faço é: “Como está a sua vida de oração?” Foi assim quando encontrei o pastor Rick Warren, um grande pastor dos Estados Unidos, com os missionários indianos que oravam até 4h por dia. Hoje fico mais impressionado com o discurso de uma pessoa diante de Deus do que o discurso dela diante dos homens.

O mundo está em busca de grandes pregadores, palestrantes e conferencistas. Eles estão em alta, mas são muito poucos aqueles que sabem expressar-se bem diante de Deus. Quero te encorajar a ter uma vida de oração constante, eficaz e fervorosa. O maior presente que Deus me deu na caminhada com Ele foi tirar de mim a inconstância na oração, torná-la eficaz e fazer dela um momento de fervor diante Dele. Mas isso não é fácil, conquistar uma vida constante e fervorosa de oração não é fácil, somente loucos por Jesus estão dispostos a pagar um preço tão alto.

Há uma idéia popular de que oração é algo muito fácil, uma espécie de atividade comum que pode ser feito de qualquer forma, sem nenhum cuidado ou esforço. Alguns pensam que é utilizar determinadas palavras e “jargões evangélicos” com um tipo de voz, ficar em certa posição física e tudo dará certo. Outros supõem que é só usar um monte de palavras e frases improvisadas e já prontas e tudo que te vier a mente, como se fossem enxurradas diante de Deus e pronto, a oração está feita! Mas nenhum destes modos de orar foram adotados pelos santos do passado. Parece que eles pensaram muito mais seriamente sobre oração do que nós fazemos em nossos dias. Parece ter sido algo muito mais importante para eles do que para nós, um exercício constantemente praticado, no qual alguns deles atingiram grande eminência e foram singularmente abençoados, conquistaram grandes colheitas em oração e descobriram que de joelhos é que eles foram grandes diante de Deus.
No que se refere a Deus, a oração não é necessária de forma nenhuma, Deus não precisa da nossa oração, mas quanto a nós ela é inteiramente necessária. Se não fossemos constrangidos a orar, duvido que poderíamos viver como cristãos, se as bençãos de Deus chegassem até nós sem serem pedidas, elas não teriam valor nenhum. O próprio ato de orar já é uma conquista.

Orar é entrar na tesouraria de Deus e apossar-se de um tesouro incomparável. Orar é tomar o céu nos braços.Orar é desfazer-se dos seus fardos, despir-se dos seus trapos, lançar fora as suas enfermidades, ficar cheio de saúde espiritual e alcançar o maior ponto da caminhada Cristã.
Quero te fazer um desafio: Torne-se junto comigo um Louco por Jesus de Joelhos! Que a minha e a sua oração façam diferença para essa Nação.

Pr. Lucinho Barreto

terça-feira, 1 de maio de 2012

Querem ser escravizados outra vez?


“Querem ser escravizados outra vez?”

“Mas agora, conhecendo a Deus, ou melhor, sendo por Ele conhecidos, como é que estão voltando àqueles mesmos princípios elementares, fracos e sem poder? Querem ser escravizados por eles outra vez?”
Gálatas 4:9


Quando o Brasil foi colonizado pelos europeus, a escravidão foi algo que provocou o sofrimento e a morte de muitos povos indígenas e massacrou a dignidade de negros por um longo período de nossa história. Por fim, a escravidão acabou e conquistamos o direito da liberdade que é até hoje uma das maiores conquistas do nosso povo.
Pensando nessa liberdade, quero pensar a respeito do pecado, não necessariamente nos tipos, mas talvez na maior conseqüência que ele pode nos causar: A escravidão.
Em Gálatas 4:9, Paulo aborda uma questão muito séria na igreja da Gálacia, alguns irmãos estavam deixando a liberdade do Evangelho e voltando a seguir algumas doutrinas de seitas pagãs. O apóstolo então os aconselha a não cometerem tal ato, pois isso poderia fazer com que voltassem a ser escravos dessas doutrinas como antes de conhecerem a Palavra de Deus.
Quando olhamos para essa igreja, que mesmo conhecendo as Escrituras volta-se para os antigos caminhos, e ainda, quando lemos a respeito de Adão e Eva que tinham toda a liberdade no Jardim do Éden, mas ainda assim, escolheram pecar, pensamos: _ “Eles não sabiam o que estavam fazendo...”
Mas é duro afirmar que em muitos momentos da nossa vida, agimos como eles agiram, e escolhemos de maneira leviana, voltar a viver em escravidão. Quantas vezes, mesmo sendo conhecedores do Evangelho de Cristo, deixamos que o pecado voltasse a fazer parte do nosso dia a dia, por um simples e momentâneo prazer, por uma pequena mentira, por uma vantagem em algum negócio, enfim, tomamos a decisão de sermos escravos da nossa carne e dominados por ela, nos afastamos da liberdade de Cristo.
O conselho de Paulo serve para nós e que possamos refletir se isso faz bem ao nosso coração. Será que fará bem a nossa alma se escravizar novamente? Prender-se novamente ao lamaçal do pecado? Será que vale a pena desprezar a presença de Deus e satisfazer a nossa carne?
“Mas agora, conhecendo a Deus, ou melhor, sendo por Ele conhecidos, como é que estão voltando àqueles mesmos princípios elementares, fracos e sem poder? Querem ser escravizados por eles outra vez?”
Que a nossa resposta seja “NÃO”. E que esse não se transforme em atitudes de fé, coragem, lealdade e amor a Deus, quando estivermos diante do pecado.

 Pr. Junio Olveira

Maio é Mês da Familia TIBAl!

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Salmo 3 versão 2012

Um dia Davi, eu e você, oramos assim...

É Deus, a cada dia que passa meus problemas se multiplicam...

Algumas pessoas olham para mim e dizem que não há mais jeito, não há mais solução. Que do jeito que estou não arrumo mais emprego, namorada, que não há cura para minhas doenças Alguns dizem que não há esperança para o meu casamento e que nem o Senhor  olha pra mim.


Ah! Mas no fundo, eu sei que o Senhor,  está me dando força para prosseguir, que o Senhor me protege, como um escudo, tenha a certeza que se não fosse Sua proteção, eu já estaria morto. É o Senhor que não me deixa cair em desespero e protege minha mente dos pensamentos ruins e desesperançosos.

Estava sem sono, os problemas cercavam minha cama, não conseguia descansar. Reuni forças para fazer minha alma chamar pelo teu nome, mesmo quando não tinha voz...o Senhor me ouviu...como é bom ter essa certeza ... o Deus, criador do Universo, me ouviu.

Me ouviu quando chorei sozinho no quarto pedindo uma resposta! 
Me ouvir quando sussurrei : Ajuda-me !
Me ouviu...


Ao sentir tua presença ao meu lado, pude dormir sossegado, sonhei, descansei, não morri de desespero, pois ele me sustentou nesse momento difícil.


Acordei renovado, com a certeza de que nem a morte, nem a vida, nem a fome, nem doenças, nem altura, nem profundidade, nem coisas do presente, nem do futuro, nenhuma criatura, poderão me vencer, pois nada poderá me separar do amor de Deus. E que esse amor lança fora todo medo.

Como num golpe certeiro de UFC, o Senhor acertou um direto no queijo dos meus inimigos e quebrou os seus dentes, é ele quem luta por mim.Ele vence minhas batalhas diárias. 

Eu  sou nada sem Ele. Ele é meu salvador em todos os momentos, meu amigo fiel, consolador. Ele sempre abençoa seu povo.

Amém!

Meditação no Salmo 3

Pr. Junio Oliveira

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