(Lucas 17:10)
Olho para Jesus e O vejo como meu irmão mais velho, que eu
não tenho. Ele ensina de maneira sincera e honesta a respeito das doçuras e
amarguras da vida que estamos curtindo nesse momento. Ensina como temos que
tratar os outros, como lidar com aqueles que erram conosco e como pedir perdão
quando nós somos os infratores.
Em Lucas, no capítulo 17, Jesus ensina sobre o perdão ao
próximo, e um perdoar interminável, 140 vezes para o mesmo erro. Não é a toa
que os discípulos ao ouvirem isso pedem: “Senhor, aumenta nossa fé.”, pois é
somente com fé vinda d’Ele é que conseguimos essa proeza.
Mas hoje não quero falar sobre esse perdão. Isso é assunto
para outro post. Hoje vamos pensar um
pouco sobre o verso 10.
Imagine que seu carro furou o pneu e você o levou a uma
borracharia. Lá o borracheiro tirou o pneu furado, pegou o step e fez a troca, e então você fez o pagamento. Você daria uma
gorjeta a mais para ele por ter apertado os parafusos da roda? NÃO!!!!!!!!!!! Por
quê? Porque é “obrigação” dele fazer isso!
Agora, imagine que você vai à igreja todos os dias, devolve
o dízimo, da ofertas voluntárias, cuida das pessoas que convivem com você, doa
cestas básicas, perdoa as 140 vezes, não adultera, não se embriaga e faça tudo
conforme ordena a Bíblia, você acha que será mais digno do favor de Deus por
isso? NÃO!!!!!!
O que Jesus diz no verso 10 é “... e depois de terem feito tudo digam: Somos servos inúteis: apenas
cumprimos o nosso dever”
Essa simples frase acaba com uma crença tão difundida por
alguns religiosos de plantão:
A meritocracia.
Então se o que eu fizer de bom, cumprindo o que foi ensinado
por Jesus, é apenas minha obrigação, não tenho mérito, NEM CRÉDITO, diante de
Deus. E isso leva a Paulo e sua
inesquecível frase: “Pela GRAÇA vocês são salvos e isso NÃO vem de vocês, nem
das SUAS OBRAS, para que ninguém se glorie... é dom de DEUS.” Logo, adeus meritocracia,
pois não mereço nada, pois sou pecador, e se ando conforme Cristo é porque
entendi que é assim que se comporta aquele que conheceu a GRAÇA de Deus.
Enfim, isso tranqüiliza o meu coração, pois entendo que por
mais que eu faça coisas boas, isso não muda o amor de Deus por mim. E por mais
que eu vacile às vezes, isso também não muda o Seu amor por mim.
É pela graça e não pelas obras.
Junio Oliveira
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