segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Amar a Deus

Nossa sociedade capitalista e imediatista tende a confundir muitas coisas. É informação demais para ser processada, analisada, respondida.
Por exemplo, confundimos atenção e afeto com presentes: o pai dá o vídeo game de última geração para o filho, mas não senta no tapete para brincar com ele. O homem leva a esposa (noiva, namorada) a ótimos restaurantes, mas a cabeça está no trabalho, em reuniões importantes.
No pacote, confundimos também o que devemos sentir por Deus e o que devemos fazer por Deus. Nosso amor e devoção são muitas vezes trocados por serviço e presença de má vontade.
Na última conversa de Jesus com seu amigo Pedro (Pedro era humano demais: seguiu Jesus, serviu-o, aprendeu com ele, duvidou dele, interpretou-o mal, louvou, e negou!), a última pergunta de Jesus foi apenas: “Pedro, você me ama?”. Ele a repetiu três vezes. Só então continuou dizendo o que desejava que Pedro fizesse. Por que? Porque, o que ele mais queria era o seu amor.
Expressar o amor a Deus começa com dar aquilo que ele mais deseja. Ou melhor, começa com dar-se ao Senhor. O que ele mais deseja da sua parte é VOCÊ – seu coração e devoção. Assim como Deus tem poder para nos conceder muitas dádivas (mas  a melhor delas é ele mesmo), assim podemos lhe oferecer nossos recursos e serviços; no entanto, o presente que ele mais deseja somos nós.
Agostinho disse que toda ética pode ser assim resumida: “Ame a Deus e faça o que tiver vontade”. Parece um aval a libertinagem, porém, é claro para ele que a alma que de fato ama a Deus desejará fazer o que Deus ama.


by Vineyard

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