quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Vasos Comunicantes Tg. 2.1-13


Tiago tinha uma grande preocupação com a Igreja de cristo. Muitos eram os que criam em Jesus Cristo como seu Salvador, e cada dia mais pessoas se interessavam em conhecer este Caminho. Porém quando os ricos entravam na Igreja eram tratados diferentemente dos pobres. Tiago lhes escreve admoestando-os a não fazerem acepção. Tiago usa alguns argumentos como: somos filhos do mesmo Deus através do Sangue de Cristo Jesus, Deus amou os pobres do mundo e acepção de pessoas é pecado.
            A carta de Tiago aponta para o fato de que pela fé, todos os cristãos são salvos, graças ao sangue de Cristo Jesus, portanto, há igualdade perante Deus. “Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos têm bebido de um Espírito.” ICo12:13. Também, esclarece que se Deus como Senhor amou os pobres deste mundo, os seus servos também deve amá-los. Se não bastasse estes argumentos Tiago usa da prerrogativa legal: “Amarás ao próximo como a ti mesmo” Lv.19.18, e se aquela igreja tinha o desejo de obedecer a Deus e serem participantes de sua graça não poderia deixar este mandamento de lado.
            Todo cristão deve se sentir amado por Deus de tal forma que nenhum tipo de acepção poderia lhe apagar as chamas deste amor. Deus escolheu os rejeitados e os humildes para receberem a glória da vitória. Deus não faz suas escolhas como uma dona de casa faz suas feiras. Selecionam-se as melhores frutas e as podres ou amassadas são deixadas na banca para serem jogadas fora. "E Jesus, tendo ouvido isto, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento." (Marcos 2: 17) Deus escolhe os rejeitados, os humildes, os paralíticos à beira do caminho, as prostitutas, os publicanos, os pastores de ovelhas, uma virgem desconhecida de Nazaré, pescadores, mendigos e tantas outras profissões ou pessoas sem títulos e de nomes e sobrenomes desconhecidos, sem importância para fazerem deles reis e sacerdotes (Ap. 1: 5-6).
Como na lei dos vasos comunicantes vivamos na igualdade da graça, pois quem nos une é maior que as diferenças que poderão nos separar. Portanto toda barreira que interrompa esta experiência de sentir igualmente a benção celeste seja tirada do nosso meio. Acepção de pessoa seja banida do nosso meio. Abrace as pessoas a sua volta como semelhante a quem Deus ama muito, verás quantas bênçãos serão derramadas sobre ti e sua comunidade. Deus te ama!  
 Pr. Daniel Santos

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